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Os vereadores governistas dissidentes Índio Silva (Republicanos) e Bobilel Castilho (PSC) demonstraram indignação com Renato Oliveira (MDB) e atribuíram ao presidente da Câmara de Embu das Artes o rompimento com o prefeito Ney Santos (Republicanos), na sessão na quarta-feira (23). Índio chegou a dizer que, se o processo de Renato, investigado pela Casa por quebra de decoro, chegar ao plenário, votará pela cassação do “pupilo” do prefeito.

Bobilel, que teve cabos eleitorais exonerados da prefeitura por Ney, culpou Renato pelo racha com o prefeito inicialmente pela votação da loteria municipal ao não explicar a proposta aos governistas. “O presidente – que não está aqui [evadiu-se da sessão] – quis rasgar o regimento na nossa frente, mas com a nossa experiência fizemos ele voltar de ré, e eles [Ney] me puniram. Eu só queria entender o projeto da lotérica. Mas já me puniram!”, disse.

Ele disse que também foi retaliado por integrar a investigação contra Renato, mas voltou à questão da loteria. “Só porque pedi vista em um projeto que não entendi, porque estou na Comissão de Ética, estou sendo punido. O presidente não tem competência de ‘matar a sessão no peito’ e chamar os vereadores para explicar. Ele ficou sentado [no plenário, não se reuniu com os aliados] porque se acovardou. Se tem um fraco aqui é o presidente!”, disparou.

Ao justificar não aprovar nada sem conhecimento, Bobibel expôs conflito com Renato ao ser “dedurado” por livre-nomeado do vereador que estava na sessão, no dia 3. “Um puxa-saco do presidente que devia estar trabalhando no parque Rizzo e na saúde me filmou em discussão com vereador e mandou para o prefeito. Eu falei que não assinaria cheque em branco. Falei e repito: não assino. O vereador falou para mim: ‘Assina logo este cheque em branco'”, disse.

Depois, Bobilel abordou sobre Renato ser indiciado por injúria racial no Rio e indicou que vai ser isento sobre o caso. “Eu não vou jogar uma carreira política no lixo por incompetência dos que erram. Eu não errei, não cometi crime. O prefeito punir pessoas que me ajudaram, ‘pessoas [eleitores] do prefeito’, transferir a responsabilidade de uma pessoa incompetente para mim, o Índio e os demais vereadores? Põe a mão na consciência!”, disse, em recado a Ney.

Índio foi mais incisivo e focou o “caso Renato”, quando citou que também teve apoiadores demitidos. “Vocês sofreram retaliação porque teve um menino, um garoto, uma criança que foi lá para o Rio de Janeiro brincar de ser presidente da Câmara. Eu sou autoridade da cidade, mas não me rotulo vereador, aonde eu chego não falo para ninguém. Eu não necessito dar carteirada”, disse, sobre Renato falar que era presidente quando desacatou policiais ao ser detido.

Índio disse que foi ameaçado por Ney sobre o processo de Renato, mas reagiu. Ele chamou Ney de “papai” do chefe do Legislativo “O prefeito veio me intimidar numa ligação. Falei para ele: o filho [político] é seu, quem pariu que balance. Eu tenho dois filhos. Eu não limpo a ‘merda’ deles, vou limpar a ‘merda’ de um marmanjo que se diz presidente da Câmara? O senhor colocou ele lá [impôs para ser presidente], o senhor se responsabilize”, afirmou.

Índio reforçou a irresponsabilidade de Renato ao responder por racismo. “Quem foi para o Rio de Janeiro que pague suas consequências. Quero deixar bem claro, até porque eu sou negro, respeito a minha cor, e tenho orgulho”, disse. Ele adiantou o posicionamento sobre o caso. “Eu falei para ele lá dentro daquela sala [de reuniões]: ‘Torça para o seu processo não subir para o plenário. Se subir, é ‘pau’. Eu vou votar a favor da sua cassação'”, disse, sob aplausos.

Ele disse que foi intimidado por Ney e também pelo vice-prefeito Hugo Prado (MDB) – que foi à Câmara ameaçar os vereadores que não votassem a favor da loteria, mas o projeto acabou rejeitado com oito votos governistas. “‘Pôxa vida, Índio, você está jogando contra um par seu!’. Ouvi o prefeito e o vice falar. Eu prefiro jogar contra um par meu do que contra 4.229 [pessoas cujos votos] que tive na urna”, declarou Índio, que foi o mais votado à Câmara em 2020.
Presidente da Câmara de Embu, Renato Oliveira, pode ser cassado, diz vereador
ALCEU LIMA - Especial para o JORNAL ATUAL
Publicado em 28/03/2022
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